• Avaliação Viva o Cinema:

Uma boa ideia desperdiçada, isto que é o novo filme do diretor Rob Marshall (Chicago). Pois é, um longa que tinha tudo para dar certo, pois uma ideia fantástica, vinda de uma peça da Broadway, que é juntar Chapeuzinho Vermelho, Rapunzel, Cinderela e João e o Pé de Feijão em um único filme, só que os roteiristas James Lapine e Stephen Sondheim fazem uma história que parece mais uma colcha de retalhos, nada se desenvolve na primeira metade do filme, os personagens clássicos são jogados e se alternam o tempo todo, sem dar profundidade a suas histórias. O que salva mesmo é a trama envolvendo os protagonistas o padeiro (James Corden) e sua esposa (Emily Blunt).Aliás esta última está ótima no papel, deixando de vez os trejeitos da megera de “O Diabo Veste Prada”. Mas quem está, como sempre, espetacular é a Meryl Streep,que faz a Bruxa. Impressionante o talento desta atriz, sempre mudando de um filme para o outro, não é à toa que é recordista de indicações ao Oscar, que com a que teve com este filme, totaliza 20 indicações.
A segunda metade do longa até que melhora muito, depois do famoso “felizes para sempre”, mas fica um pouco tarde para recuperar o resultado de um filme apenas mediano, mas que poderia ter sido memorável.
O longa foi indicado a melhor atriz coadjuvante (Mery Streep), design de produção e figurino.