• Avaliação Viva o Cinema:

O que esperar de um filme produzido por Wes Craven (“A Hora do Pesadelo”) e Sean S. Cunnigham (“Sexta-Feira 13”)? Se você respondeu muita tensão e sangue, acertou. Mas nesta refilmagem de “Aniversário Macabro”, longa dirigido pelo próprio Craven vemos um bom roteiro, com uma violência sem censura, sem limites, mas justificável para dar o clima de tensão necessário que o filme pede.
A história gira em torno de duas garotas que são violentadas por um grupo de bandidos, que batem na casa de um casal de férias, sem saber que estes pombinhos são pais de uma das vítimas. Mais que isso, não tem como revelar para não estragar a surpresa.
Os movimentos de câmera são perfeitos e trepidantes, principalmente no momento em que as garotas são violentadas, o que só ajuda ao espectador ficar grudado para saber o final, mérito também do diretor estreante Dennis Iliadis . Mas, aviso, o filme não poupa na violência, então se você não gosta, não veja. Claramente inspirado em “Violência Gratuita”, do mestre Michael Haneke.
O elenco dá conta do recado com perfeição, mas me permitam destacar algumas interpretações que chamaram mais a minha atenção. Para começar, os veteranos Monica Potter (Emma) e Tony Goldwyn (John) arrasam e nos faz mergulhar fundo na dor e no medo dos seus personagens. Mas vale ressaltar também Garret Dillahunt (Krug) e Spencer Treat Clark (Justin), que dão conta do recado muito bem.
O longa estava ótimo, até a última cena, que é um pouco sem sentido e desnecessária, além de algumas inverossimilhanças que não tem como detalhar sem estragar a surpresa.

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