Bad Boys: Até o Fim

Os diretores de Bad Boys: Até o Fim, Adil El Arbi e Bilall Fallah não abrem mão dos ângulos baixos, do uso de drones, tudo para colocar o espectador no centro da ação.
Mike (Will Smith) e Marcus (Martin Lawrence) se veem de novo na ação após suspeitas de que o ex-capitão deles, morto no filme anterior, estava envolvido com a criminalidade. Com isso eles confrontam toda uma rede da máfia dentro da polícia de Miami. Uma rede de traições e intrigas.
A química entre Will Smith e Martin Lawrence é impressionante. O roteiro usa muito desta química tanto nas cenas de ação como nas cenas de comédia.
Os diretores criam todo um cenário estilizado. Com o uso de neon, perspectiva dos envolvidos, slow motion e tudo para trazer o máximo da ação para o espectador.
Outro aspecto interessante é nas cenas em primeira pessoa, quando só vimos uma mão com uma arma. É o cinema bebendo nas fontes dos jogos de videogame. Aliás, isso também é uma homenagem à Michael Bay, diretor dos dois primeiros longas da franquia, que fez as carreiras do Will Smith e Martin Lawrence estourassem. E esta fórmula é importada do cinema sul-coreano, mas especificamente de John Woo e Tsui Hark

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Juntando a ação com o timing cômico mostrou que a fórmula deu tão certo que a franquia teve um grande intervalo, de 2003 até 2020 e manteve seu público fiel.
Então, o trio de roteiristas formado por Chris Bremmer, Will Beall e George Gallo não apresentam grandes surpresas, atualizando rapidamente a situação dos protagonistas.
Ou seja, os envolvidos com o filme sabiam que não precisavam de revoltas mirabolantes, os chamados plot twists. Bastava apostar na química da dupla de protagonistas e umas boas piadas, principalmente vidas de Marcus, personagem de Martin Lawrence. O personagem de Will Smith é a parte mais séria do filme.
Então, O quarto filme mostra que a franquia ainda tem fôlego. Mas nem tudo são flores e os coadjuvantes aqui são muito mal aproveitados. E McGrath (Eric Dane) é o pior vilão de toda a franquia.
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