Bem Vindo a Nova York (Welcome to New York)
o filme começa inspirado com o ator Gérard Depardieu dando a sua declaração pessoal sobre política e outros assuntos, só depois que o longa começa a contar a sua história, que gira em torno de um poderoso executivo de uma instituição financeira que se vê envolvido em um escândalo sexual. Este novo trabalho do diretor Abel Ferrara (“4:44 – O Fim do Mundo) começa mostrando as orgias que Devereaux (Gérard Depardieu) participa, inclusive antes dele fechar negócio, chama prostitutas para o seu escritório para agradar um cliente. E aviso, as cenas de sexo não poupam imagens bem pesadas.
Os primeiros vinte minutos são um pouco cansativos, pois mostra ele entrando e saindo de orgias, um pouco repetitivo demais, depois, quando entra a trama do escândalo sexual, o filme fica bem interessante, já que o diretor aproveita para fazer um estudo da mente humana, além de críticas ao capitalismo americano.Além disso, tem movimentos de câmera que impressionam, como quando Devereaux está saindo do avião para encontrar os policiais. Os atores estão muito bem, até o canastrão Depardieu se sai bem no papel. O que falar de Jacqueline Bisset, diva do cinema? Que ela, além de estar lindíssima com seus 70 anos, arrasa na interpretação de Simone, esposa de Devereaux.
Se ao ler esta crítica, você se lembrou do caso do ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Khan (DSK), que seria candidato a presidente da França, mas foi acusado por uma camareira de um hotel em Nova York de estupro, bom, o filme é claramente inspirado neste fato amplamente noticiado. Mas Abel Ferrara teve abrir o longa dizendo que não tinha nada a ver com o fato, pois DSK chegou a ameaçá-lo de processo.
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