• Avaliação Viva o Cinema:

O primeiro Divertida Mente foi um sucesso de público e crítica. O que causa estranheza demorar 9 anos para uma sequência.

No filme, Riley agora tem 13 anos, uma adolescente com todos os sentimentos que esta fase da vida tem. A Alegria continua dividindo a mente de Riley com Tristeza, Nojo, Raiva e Medo. Contudo o caos na mente da adolescente é instaurado quando novas emoções surgem, como a Ansiedade. Inveja, Tédio e Vergonha. Quando Ansiedade começa a brigar com a Alegria, as velhas emoções são expulsas da mente de Riley têm que arrumar um jeito de voltar ao controle. Enquanto isso, a Ansiedade e sua turma tentam lidar com as crises da adolescente.

O primeiro filme foi excelente e muitos temiam que a sequência iria acabar com o legado da franquia. Mas o segundo longa não deixa nada a dever ao primeiro. O filme dirigido por Kelsey Mann lida com emoções mais complexas da adolescência. Como nesta fase os sentimentos estão mais aflorados, basta um toque em um botão da “sala de comando” da mente de Riley para vermos uma personagem mais violenta e energética.

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O roteiro tenta colocar a Ansiedade como antagonista. Mas o espectador irá se identificar com os pensamentos da personagem. Principalmente no mundo em que vivemos hoje.

Todos os sentimentos fazem parte do amadurecimento de Riley. O problema é quando uma delas assume o comando.

O filme tem as suas camadas. Nenhum personagem é perfeito, por exemplo, a Alegria tem momentos de frustração. Outro aspecto interessante é mostrar a crise de ansiedade de uma adolescente ou uma onda de memórias negativas que afoga Riley. O único erro de Divertida Mente 2 é a falta de um clímax. Já que segue os mesmos passos do original.

Enfim, o longa vai fazer os adolescentes se identificarem. E os pais que têm filhos nesta fase irão refletir. Mas não creio que crianças pequenas entenderão a mensagem do filme, que é mais para adolescentes e adultos.