• Avaliação Viva o Cinema:

Um filme mais maduro da Marvel, com misticismo, sobrenatural e filosofia. Se alguém tivesse que definir “Doutor Estranho” em poucas palavras, certamente usaria esta frase. Mas claro que as espetaculares cenas de luta,  que é a marca dos longas do estúdio, estão lá, só que tomando um pouco menos de tempo da produção.

A primeira cena já mostra o que o espectador verá pela frente, com misticismo de sobra e com a estranheza do espectador ao ver um filme da Marvel tão diferente.

Benedict Cumberbatch, indicado ao Oscar por “O Jogo da Imitação”, arrasa na interpretação do Doutor Estranho, roubando a cena e dominando a produção de uma forma grandiosa, feito que os outros atores que protagonizaram os longas anteriores do estúdio não conseguiram. O texto ácido e cheio de ironias também caiu perfeitamente na caracterização do personagem. Tilda Swinton ( Anciã) mais uma vez brilha, o que já está ficando lugar comum para esta grande atriz, uma das melhores de Hollywood atualmente. O resto do elenco também está bom. Mas o grande defeito do filme é o vilão  Kaecilius, interpretado por Mads Mikkelsen, que é fraco e não desperta nenhum tipo de sentimento no espectador, não por demérito do ator, que já provou o seu talento, mas por problemas no roteiro. Um longa de super-herói precisa sempre de um vilão forte e não é o que ocorre em “Doutor Estranho”.

Sinopse: Stephen Strange (Benedict Cumberbatch) leva uma vida bem sucedida como neurocirurgião. Sua vida muda completamente quando sofre um acidente de carro e fica com as mãos debilitadas. Devido a falhas da medicina tradicional, ele parte para um lugar inesperado em busca de cura e esperança, um misterioso enclave chamado Kamar-Taj, localizado em Katmandu. Lá descobre que o local não é apenas um centro medicinal, mas também a linha de frente contra forças malignas místicas que desejam destruir nossa realidade. Ele passa a treinar e adquire poderes mágicos, mas precisa decidir se vai voltar para sua vida comum ou defender o mundo.

Aviso aos espectadores: Tem duas cenas extras, uma após o primeiro crédito, que insere Thor na trama e outra após os créditos finais em que dá a entender que vem aí “Doutor Estranho 2”.