• Avaliação Viva o Cinema:

Mais uma adaptação do romance de Jane Austen para o cinema. Pois é, por mais incrível que pareça, Emma já deu origem ao clássico dos anos 90 As Patricinhas de Beverly Hills. Mas esta adaptação dirigida por Autumn de Wilde tem vários méritos.

Primeiramente é o tom do filme, pois o tempo todo mantém um ar meio de conto de fadas. Então isso encanta o espectador, principalmente nestes tempos difíceis. O longa foi feito para VOD, então sempre tem um brilho especial. O que aumenta mais ainda esta impressão.

Além disso,  logo na primeira cena a diretora nos mostra a humanidade da protagonista. Pois mostra a personagem levantando a saia e se abanando por causa do calor. Do mesmo modo, vale elogiar a trajetória da personagem. Ou seja, começa com uma imaturidade, recusando se casar. Mas no final do longa, vemos uma protagonista madura.

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Além disso, o espectador se depara no início do filme com uma Emma manipuladora e fútil. Mas vai acompanhando aos poucos a sua mudança de comportamento. Aliás, não tem como deixar de citar o trabalho da atriz Anya Taylor-Joy, que encarna com perfeição a protagonista.

Enfim, longa é sim um filme de época tradicional. Mas muito bem executado, com belíssimo colorido. E como disse acima, com um ar delicioso de conto de fadas.

O longa foi indicado a 2 Oscar: melhor maquiagem e cabelo e figurino.

Sinopse: Na adaptação da famosa obra de Jane Austen, Emma Woodhouse (Anya Taylor-Joy) é uma jovem rica e inteligente, que não tem pretensões de se casar tão cedo para ficar sempre perto do pai. Porém, isso não a impede de dar uma de ‘casamenteira’, tentando juntar casais que considere apropriados entre seus conhecidos, sem perceber os problemas causados com sua imaginação e teimosia.