Era uma Vez em…Hollywood

Mais um filme do genial Quentin Tarantino. Em Era uma Vez em…Hollywood, o diretor mais uma vez homenageia o cinema. Tarantino que sempre bebeu nas fontes de mestres como Sergio Leone e John Ford.
E, mais uma vez, ele surpreende, como se isso ainda fosse possível. Podemos dizer que este é um dos mais diferentes filmes da carreira do diretor, pois é mais metalinguístico. Porém, o texto áspero, os movimentos de câmera, sempre mais abertos, tudo que caracteriza o diretor também está no longa. Mas não tem as reviravoltas tão comuns em filmes do Tarantino, não é um roteiro redondo, como Pulp Fiction, por exemplo.
Mesmo sendo uma homenagem, há uma crítica à Hollywood da época (ou será que da atual também?), com um ator tentando o sucesso, mas sem carisma e frustrado e seu dublê com carisma e talento.
Mais qualidades de Era uma Vez em…Hollywood
Se na primeira metade o filme é um Tarantino “diferente”, na segunda vemos o “clássico” Tarantino, com uma guinada para o exagero, como na espetacular cena final.
Leonardo DiCaprio e Brad Pitt fazem uma dupla perfeita, que deveria ser aproveitada em outros filmes. Os dois têm um entrosamento e uma parceria em cena. E ambos dão show de interpretação. Margot Robbie também arrasa. Ela interpreta a namorada do diretor Roman Polanski e foi uma das vítimas do psicopata Charles Mason e sua gangue. Como se não fosse o suficiente, o filme conta com a participação luxuosa de nomes como Al Pacino e Bruce Dern.
Sinopse: Los Angeles, 1969. Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) é um ator de TV que, juntamente com seu dublê, está decidido a fazer o nome em Hollywood. Para tanto, ele conhece muitas pessoas influentes na indústria cinematográfica, o que os acaba levando aos assassinatos realizados por Charles Manson na época, entre eles o da atriz Sharon Tate (Margot Robbie), que na época estava grávida do diretor Roman Polanski (Rafal Zawierucha).
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