Greyhound-Na Mira do Inimigo

O nome do filme é Greyhound, mas o que eu penso é o que aconteceu com Tom Hanks? Recentemente aplaudi sua interpretação em Relatos do Mundo. Contudo, em sua primeira aventura como roteirista de cinema, demonstra que não tem talento.
O filme tem um prólogo de 2 minutos e logo depois o espectador é arremessado dentro de um navio de guerra. Então, neste navio está o Capitão Krause e sua tripulação. Ou seja, não cria uma identificação entre os personagens e o espectador. E isso é essencial, vale lembrar ótimos filmes de guerra recentes, como 1917 e Dunkirk.
Além disso, nem a sensação de claustrofobia de um navio, que poderia ser bem aproveitada, não foi. Ou seja, faltou até esmero na direção das câmeras.
Outro ponto negativo é a forma de comunicação dos nazistas. Beira a provocação infantil. Certamente em uma guerra mundial, eles não provocariam o inimigo com um vocabulário infantil como aquele.
Greyhound também teve acertos
O filme tenta copiar tantos outros do gênero que Hollywood produziu. Mas não consegue e ainda fica bem pior do que muitos.
Mas o filme também tem seus acertos.
Tom Hanks falha como roteirista, mas brilha como ator. Aliás, como já é de costume.
Além disso, a imagem escura do filme reflete bem o medo e o horror de todos que estavam no navio. E o som realmente impressiona e não é à toa que o longa arrematou uma indicação ao Oscar nesta categoria.
O longa está indicado ao Oscar de melhor som.
Sinopse: Em Greyhound: Na Mira do Inimigo, o comboio internacional de 37 navios aliados liderado pelo capitão Ernest Krause (Tom Hanks), que está em seu primeiro comando do destróier norte-americano, atravessa o temido Atlântico Norte e precisa enfrentar a perseguição por matilhas de submarinos nazistas.
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