Indiana Jones e A Relíquia do Destino
Antes de mais nada, é preciso dizer que Indiana Jones e A Relíquia do Destino é inferior à trilogia original. Mas melhor que o quarto longa da franquia. Ou seja, o filme fecha bem uma das franquias mais bem-sucedidas da história.
O quinto longa tem um eletrizante prólogo, já arremessando o espectador na ação. Sem se preocupar em didatismos ou apresentar os personagens. Logo após o prólogo, somos jogados para o final da década de 60. E tem uma cena do arqueólogo correndo em um cavalo, fugindo dos inimigos neonazistas. Mas esta cena tem um toque especial. Já que se passa no meio de uma passeata de americanos comemorando o primeiro homem ter pisado na lua. Ou seja, aqui vemos o que já foi mostrado outras vezes pelo roteiro, a antipatia com os “americanismos”.
Curiosidades e mais sobre Indiana Jones e seu quinto filme
A franquia Indiana Jones começou a ser criada em 1977. Durante uma viagem ao Havaí, Steven Spielberg e George Lucas criaram o longa que mudaria a história do cinema: Os Caçadores da Arca Perdida. Spielberg vinha do sucesso arrebatador de Tubarão. Mas queria mesmo era dirigir um filme do 007. Contudo, Lucas já estava imaginando uma aventura inspirada nos clássicos das décadas de 30 e 40. Inclusive o nome escolhido por Lucas era Indiana Smith.
Mas este é o primeiro filme da franquia não dirigido por Spielberg e Lucas. Eles aparecem apenas como produtores executivos. Mas isso não seria problema, pois Spielberg escolheu seu sucessor com dedo de ouro. James Mangold (Ford Vs Ferrari) nos entrega um belo e nostálgico filme. Pois A Relíquia do Destino traz cenas que são similares aos clássicos Os Caçadores da Arca Perdida e O Templo da Perdição.
Vale lembrar que Harrison Ford, com mais de 80 anos, dispensou dublê nas cenas. Chegando até a se machucar em uma briga com o personagem de Mads Mikkelsen. o grande vilão da história. Inclusive o filme apresenta inovações interessantes na franquia. Por exemplo, não temos mais uma mulher frágil e passiva. Muito pelo contrário, Helena (Phoebe Waller-Bridge), afilhada de Jones é uma trambiqueira, uma anti-heroína. E o vilão interpretado por Mads Mikkelsen não é cheio de poderes ou algo similar. O vilão ás vezes até parece um pouco frágil.
Enfim, o quinto e último filme fecha a franquia com chave de ouro e uma certa vontade de ter mais longas sobre o arqueólogo. E como é delicioso ouvir a consagrada trilha de John Williams em uma sala de cinema.
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