Instinto Materno
Antes de mais nada, é preciso ressaltar que o filme Instinto Materno passa nos anos 1960, quando o padrão americano de felicidade, que é casar e ter filho, estava no auge. O famoso “American Way of Life”.
E o longa ser ambientado nesta época não é à toa. Traz à tona o questionamento sobre família e felicidade. Nas primeiras cenas já mostra Alice (Jessica Chastain) olhando Cèline (Anne Hathaway) colhendo flores feliz. Com isso o filme entrega sobre que tema iremos ver na telona: a inveja.
Alice tem um lar feliz só nas aparências, enquanto Cèline é verdadeiramente feliz. O filme faz este interessante contraponto o tempo todo.
Depois de um acidente fatal a tela, que estava clara, parecendo que as duas famílias viviam na felicidade extrema, escurece toda. O acidente atinge a família de Cèline e neste momento os papéis se invertem e ela começa a ter inveja de Alice.
Mais sobre Instinto Materno
E este clímax transforma o filme de drama para suspense. Mas o longa faz esta mudança de gênero, do drama para o suspense, s buracos no roteiro, que aliás flui muito bem.
Tem um jantar na casa da Cèline com os dois casais o suspense e angústia estão extremamente latentes . E começam a ocorrer estranhas situações.
O filme ainda conta que Alice já foi internada, então brinca coma cabeça do espectador. Afinal, quem está certa? Cèline ou Alice? Será que tudo é invenção de Alice?
O longa mostra como uma tragédia pode atingir uma família e acabar com o famoso “American Way of Life”. Como uma tragédia pode nos mostrar a nossa face, sem tinta, mostrando a nossa verdadeira imagem, mesmo que esta verdadeira face mostre nossa maldade, nossa inveja e o diabinho que todos temos.
Jessica Chastain e Anne Hatthaway estão perfeitas nos personagens e no entrosamento entre elas é incrível. Sinto cheiro de indicação ao Oscar 2025 para ambas e merecem. O filme mexe com cabeça do espectador, principalmente o seu impactante final.
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