• Avaliação Viva o Cinema:

Esta segunda adaptação do clássico livro do mestre do terror Stephen King é um filme que agrada a todos, pois tem sustos de sobra e ao mesmo tempo dá uma nostalgia aos que viveram os anos 80. O longa lembra muito ” Os Goonies” e “Conta Comigo”, mais uma adaptação do escritor, nos momentos em que aparece o  “Clube dos Otários”.

O filme tem como pano de fundo o tempo todo o tema do bullying, já que o tal clube era formado por vítimas dos fortões da escola. Além disso, o roteiro consegue, com maestria, identificar cada um dos adolescentes, seus medos e seus dramas, criando rapidamente uma identificação com o espectador.

Outro aspecto positivo do roteiro é mesclar as cenas de terror intenso, como a do banheiro e, logo depois coloca uma piada. Ou seja, o espectador vai da gargalhada ao medo e pavor em questão de segundos. O diretor Andy Muschietti (“Mama”) cria, também, com maestria, movimentos de câmera subjetivos e espaços fora de enquadramento e cria para o espectador cenas muito expressivas. O único problema do longa é o uso excessivo da música para criar uma tensão, já que as imagens são fortes o suficiente para apavorar o espectador.

O jovem elenco está perfeito e com um entrosamento cativante e são promissores talentos de Hollywood. Mas é preciso destacar a interpretação de Bill Skarsgård, absurdamente perfeito como o palhaço assassino.

Sinopse: Um grupo de sete adolescentes de Derry, uma cidade no Maine, formam o auto-intitulado “Losers Club” – o clube dos perdedores. A pacata rotina da cidade é abalada quando crianças começam a desaparecer e tudo o que pode ser encontrado delas são partes de seus corpos. Logo, os integrantes do “Losers Club” acabam ficando face a face com o responsável pelos crimes: o palhaço Pennywise.