Luto no cinema, morre mais um mestre! Ennio Morricone, que embalou tantos filmes com suas maravilhosas trilhas sonoras nos deixou hoje. Ou seja, não há cinéfilo que não esteja triste no dia de hoje.

O maestro e compositor tinha 91 anos. Segundo informações, ele estava internado há 10 dias em uma clínica em Roma, na Itália, após fraturar um fêmur. Ainda de acordo com uma nota divulgada por Giorgio Assuma, advogado e amigo da família, ele faleceu “nas primeiras horas de 6 de julho no conforto de sua família”.

Do mesmo modo, segundo a nota, Morricone e “permaneceu lúcido e com grande dignidade até o fim” e “se despediu de sua amada esposa Maria”.

Ennio Morricone durante sessão de fotos em dezembro de 2013 — Foto: AP Foto/Michael Sohn, arquivo

Luto no cinema, morre mais um mestre e sua importância no cinema

Entre as várias trilhas para filmes, vale destacar algumas, como Três Homens em Conflito”, “A Missão”, “Era uma Vez na América”, “Os intocáveis”, “Cinema Paradiso”.

Nesse sentido, é claro que ele foi recompensado e ganhou dois prêmios no Oscar e dezenas de outros prêmios, incluindo Globos de Ouro, Grammys e BAFTAs.

Enfim, leia o obituário divulgado pelos jornais italianos:

“Ennio Morricone está morto. Anuncio assim a todos os amigos que estiveram próximos e àqueles um pouco distantes, a quem saúdo com grande afeto. É impossível nomear todos, mas uma recordação especial vai para Peppuccio e Roberta, amigos fraternos muito presentes nos últimos anos de nossa vida.

Há apenas uma razão que me faz cumprimentar todos dessa maneira e ter um funeral de forma privada: não quero dar trabalho. Saúdo com muito afeto Ines, Laura, Sara, Enzo, Norbert, por terem compartilhado comigo e minha família grande parte da minha vida. Quero lembrar com amor minhas irmãs Adriana, Maria, Franca e seus parentes e dizer o quanto as quis bem.

Uma saudação plena, intensa e profunda a meus filhos Marco, Alessandra, Andrea, Giovanni, a minha nora Monica e a meus netos Francesca, Valentina, Francesco e Luca. Espero que saibam o quanto os amei.

Por último, Maria (mas não a última). A ela, renovo o amor extraordinário que nos manteve juntos e o qual sinto abandonar. A ela, o mais doloroso adeus.”

Finalmente vamos relembrar algumas trilhas do mestre abaixo: