O cinema hoje está de luto. Uma lenda morreu. Sean Connery, o primeiro James Bond. Contudo, o ator foi muito mais do que isso. Antes de mais nada, vale lembrar que Sir Sean Connery  protagonizou um dos principais clássicos de Alfred Hitchcock, Marnie-Confissões de Uma Ladra.  Mas o filme do mestre do suspense ocorreu durante a franquia 007.  O ator foi o que mais interpretou James Bond, nada mais do que 7 vezes e nos seguintes filmes:

“O Satânico Dr. No”
“Moscou Contra 007”
“007 Contra Goldfinger”
“007 Contra a Chantagem Atômica”
“Com 007 Só Se Vive Duas Vezes”
“007 – Os Diamantes São Eternos”
“007 – Nunca Mais Outra Vez”

Contudo, um detalhe, em 007-A Serviço de Sua Majestade, que foi o quinto longa da franquia, Connery não quis mais participar. Então, foi substituído por George Lazenby. Enfim, o resultado foi um fracasso, a bilheteria caiu pela metade e Connery foi recontratado a peso de ouro para 007 Só Se Vive Duas Vezes.

O ator Sean Connery, em cena de '007 contra Goldfinger'. — Foto: Divulgação

Sean Connery nem sempre foi considerado uma lenda

Logo quando Sean Connery surgiu, uma grande parte da crítica o rejeitou por achá-lo um “canastrão”. Porém, isso mudou quando ele protagonizou o clássico O Homem que Queria Ser Rei, de John Huston. Connery contracenava com o já consagrado Michael Caine, que roubava a cena sempre que aparecia. Mas o eterno James Bond chamava atenção pelo sarcasmo e pela ironia, o que o consagrou e foi utilizado por ele até o fim da carreira.

Logo depois disso, na década de 80, Connery ganhava seu primeiro Oscar de melhor ator coadjuvante pelo seu personagem no clássico Os Intocáveis, de Brian de Palma. Com isso, veio uma sucessão de vitórias, um Bafta pelo seu personagem em outro clássico, O Nome da Rosa. Além de ter ter sido convocado por Steven Spielberg para participar de Indiana Jones e a Última Cruzada.

O ator morreu aos 90 anos, a causa do óbito ainda não foi revelada.

Mas fica a homenagem e os aplausos eternos para o Sir Sean Connery.