• Avaliação Viva o Cinema:

Quando o primeiro “Mamma Mia” estreou, foi um sucesso imenso e encantou a todos com uma história divertida, com os grandes clássicos do ABBA e um grande elenco. Muitos apostavam se uma sequência manteria o mesmo charme e frescor do original. E a resposta é que sim, não só manteve, como talvez tenha melhorado a franquia.

No filme temos uma Sophie lamentando a morte da mãe e que resolve reabrir o hotel em sua homenagem e esperando ansiosamente os convidados para a reinaguração. Principalmente desejando a presença dos seus “três pais”: Harry (Colin Firth), Sam (Pierce Brosnan) e Bill (Stellan Skarsgard). Ao mesmo, em flashbacks, vemos como Donna, agora interpretada por Lily James, conheceu e se envolveu com os três homens de sua vida.

E o roteiro, que poderia ficar confuso, mas muito pelo contrário, pois sabe alternar os dois momentos de uma forma habilidosa. E o que mais importa o espectador vê de sobra: uma alegria contagiante, você sai do cinema cantarolando as músicas, vendo a vida com outros olhos. Além, claro, de uma breguice deliciosa e que encanta. Tudo é meio “cafona” os figurinos, as coreografias etc, mas por isso que faz desta sequência um belíssimo entretenimento. Sem esquecer que é uma delícia poder ouvir músicas como “Fernando”, “Waterloo” e tantas outras encaixando perfeitamente na história.

O elenco está todo bom, como de costume, mas vale destacar o grande trabalho de sempre excelente Colin Firth, que alterna a rigidez de um ator britânico com momentos de espontaneidade cativante, como na cena em que chega a ilha de barco. Ah, e que delícia ver a presença da Cher no elenco, a cereja de um delicioso bolo.

Uma diversão despretensiosa, cativante e escapista, mas de qualidade.