• Avaliação Viva o Cinema:

O filme , que conta a história de um bem-sucedido roubo ao Museu de Antropologia do México, em 1985 é um bom trabalho. Porém, poderia ter sido melhor.

O longa tem sim alguns diferenciais. Por exemplo, como uma câmera atenta mostrando toda a opressão da família de Juan (Gael García Bernal) e uma montagem ágil.

Além disso, o roteiro conta com diálogos cheios de ironias e sarcasmos. Isso lembra um pouco os filmes do Tarantino. Outro mérito é retratar o filme como uma grande farsa. Começa com o texto no início da projeção: “Este filme é uma réplica dos fatos reais”.  Até algumas cenas são exageradas.

Contudo, do meio para o final, o roteiro se perde ao tentar tratar o personagem de Bernal como um anti-herói. Um personagem que tem amor pela arte e que fez tudo com a intenção de valorizar a cultura mexicana. Incluindo até diálogos nacionalistas. Ou seja, todo o sarcasmo é jogado fora.

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Do mesmo modo, a longa duração deixa o filme um pouco arrastado e cansativo, deveria ter uns 30 minutos a menos.

Sinopse oficial: Na manhã do Natal de 1985, os estudantes Juan Núñez (Gael García Bernal) e Benjamín Wilson (Leonardo Ortizgris) invadem o Museu Nacional de Antropologia na Cidade do México. O objetivo foi roubar 140 peças pré-hispânicas de suas vitrines, como a máscara do Rei Pakal. Ao perceberem a gravidade de suas ações, decidem fugir. Enquanto isso, a polícia não suspeita que os autores do crime poderiam ser jovens inexperientes que vivem nos subúrbios da classe média.