• Avaliação Viva o Cinema:

O Céu da Meia-Noite é um bom filme sobre o espaço, mas tem seus tropeços. Antes de mais nada, as imagens do filme são de encher os olhos. Então não é à toa o longa ser um dos favoritos ao Oscar de melhor Efeitos Visuais.

Apesar de todos conhecerem o talento de George Clooney como ator e diretor, neste longa ele esqueceu do principal fundamento do cinema. Enfim, o roteiro não flui como deveria. Então, fica parecendo dois filmes separados. Um de Clooney na Terra e outro com o pessoal no espaço sideral. Não há conexão ou qualquer coisa que ligue bem as duas tramas. Além disso, surge uma menina que só será explicada sua importância no final do longa. Ou seja, o roteiro parece uma colcha de retalhos.

Contudo, Clooney, como um bom ativista político que é, traz importantes temas no filme. O principal deles é a questão ambiental. A Terra é um planeta destruído e coberto de gelo por causa do efeito estufa. Então os astronautas tentam achar um outro planeta para ser a nova moradia dos sobreviventes.

Netflix's “The Midnight Sky” (2020) offers bleak escapism but with seeds of  hope… – Musings of a Middle-Aged Geek

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Além de todos os problemas citados acima, o roteiro também perde muito tempo mostrando a estrutura da nave espacial. Ou seja, o filme poderia facilmente ser uns 30 minutos mais curto.

Apesar de Clooney não repetir o talento de roteirista que mostrou no excelente Boa Noite e Boa Sorte, ele faz uma bela interpretação como ator.

O longa é indicado e um dos favoritos ao Oscar de melhor Efeitos Visuais.

Sinopse: O filme acompanha Augustine (George Clooney), um solitário cientista no Ártico que tenta impedir que Sully (Felicity Jones) e seus colegas astronautas voltem para casa em meio a uma misteriosa catástrofe mundial.