O Exterminador do Futuro: Gênesis (Terminator Genisys)
O novo filme da bem-sucedida franquia começa meio cansativo, mas depois dos 20 minutos iniciais, tem tudo o que os fãs esperam: muita ação, efeitos especiais fantásticos e um Arnold Schwarzenegger em dose dupla, já que no começo o ator aparece contracenando com ele mesmo, com o visual da época dos dois primeiros longas. Mas a introdução, mostrando como ser humano vem destruindo o planeta e mostrando pessimismo com nosso futuro funciona, sem ficar piegas e sem ficar didático.
E tem várias referências aos dois primeiros filmes, como quando o Schwarzenegger mais jovem aparece querendo a roupa dos punks, exatamente o que ocorreu no original. E o visual do ciborgue do mal é a farda de policial, exatamente como era em “O Exterminador do Futuro 2-O Julgamento Final”.
A tentativa de Hollywood de tentar renascer a franquia, depois dos dois filmes anteriores terem sido ruins, valeu, pois fez os saudosistas matarem as saudades, mas não é necessário ter uma continuação e o filme atual não dá gancho para uma continuação, mas como nada é impossível em se tratando dos roteiristas da meca do cinema…
A história é sobre o líder da resistência contra as máquinas, John Connor, que descobre que a Skynet mandou um ciborgue ao passado para tentar matar a sua mãe e assim evitar seu nascimento, então ele se vê obrigado a enviar alguém para defender Sarah Connor.
Sobre o elenco, funciona bem, Schwarzenegger dá conta do recado e faz um personagem com muito humor, como o sorriso forçado que já virou a marca deste longa. Jason Clarke (John Connor) também faz um trabalho eficiente, assim como Jai Courtney (Kyle Reese). A presença luxuosa do vencedor do Oscar, J.K Simmons (´O Brien) dá um charme especial. Já Emilia Clarke (Sarah Connor) exagera nos trejeitos para mostrar uma certa fragilidade e demora para convencer como uma guerreira. O roteiro tem uma reviravolta necessária na segunda metade que dá todo o tempero para o filme, mas ao mesmo tempo confunde o espectador, deveria ter sido feita de uma maneira mais explicada. A direção de Alan Taylor (“Thor:O Mundo Sombrio”) vale ser destacada nas cenas de ação.
Esta mania de fazer tudo em 3D está virando um exagero, pois no caso deste filme, atrapalha ao invés de ajudar, se puderem, vejam em formato normal.
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