Pânico
Quando veio a ideia de se fazer um novo Pânico, muita gente ficou incrédula que conseguiria manter o nível da franqua. Mas não é que conseguiram. O quinto filme da franquia nos surpreende a todo momento.
Então, prepare-se para várias inovações, a começar pelo início do filme. Ou seja, já começamos a ter surpresa nos primeiros minutos. E logo no início já vemos uma crítica ao “terror inteligente, como Babadook. Em todos os momentos, o longa brinca com a própria franquia. Com isso, cobra até para o terceiro filme da franquia, que é chamado de “fraco”. Contudo, ao mesmo tempo vemos uma série de homenagens ao original, de 1995. Para começar, um dos personagens se chama Wes, uma clara homenagem ao criador da franquia, o saudoso Wes Craven.
Além disso, para se entender este filme, tem que ter algum conhecimento do original, que foi revolucionário na época. A direção de Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett e o roteiro de James Vanderbilt e Guy Busick, do ótimo Casamento Sangrento, é redondo e não deixa nada a dever para o trabalho do genial Wes Craven.
Outros méritos de Pânico
Mas também há uma clara referência a filmes como Halloween 2, como a cena do hospital. Outra diferença é que, ao contrário dos anteriores, neste as perguntas dos assassinos se referem a série Punhalada. Que é um filme dentro de outro.Ou seja, o longa brinca coma própria franquia. Com isso, também vemos uma bela homenagem aos anteriores. E neste quinto filme vemos uma relação direta com o primeiro, praticamente ignorando os outros.
Temos sim a volta do trio original, Sidney Prescott, Gale Weathers e Dewey. Mas o destaque do filme todo é o novo elenco. Então o trio é mero coadjuvante. Melissa Barrera (Sam Carpenter) e Jenna Ortega (Tara) mostram que tem talento e fazem uma bela interpretação.
Mas um aviso, este é o mais gore de todos. Então preparem-se para ver muito sangue. Mas as mortes são muito criativas.
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