• Avaliação Viva o Cinema:

Todos os fãs de Elton John se acostumaram em vê-lo exuberante no palco. Pois bem, em Rocketman vimos um astro frágil e humano. Isso se deve as acertadas escolhas do roteiro.

Quando na primeira cena, Elton John abre uma porta e atrás tem uma luz e usando uma roupa extravagante, o espectador logo identifica que trata-se do artista. Porém, vemos logo depois que ele estava chegando em uma reunião para tratar a dependência química. Com isso, vemos o ser-humano frágil embaixo de todo aquele brilho. E este conflito entre o artista e a pessoa vai permeando todo o filme.

Outro grande acerto foi usar algumas características de uma ópera-rock no longa. Com isso, vários clichês comuns em biografias são quebrados. Falando nisso, muitos tem comparado este filme com Bohemian Rhapsody. Tudo porque muitos consideraram o “filme do Queen” superficial. Porém, Rocketman é profundo e não deixa passar nenhum detalhe ou defeito da vida de um dos maiores astros da música.

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Outros méritos de Rocketman

O filme mostra a infância difícil de Reginald Dwight , nome verdadeiro de Elton John. Mas ao contrário das biografias anteriores, não faz disso um grande drama, já que permeia com as músicas do cantor.

Aliás, outro aspecto positivo do longa é usar as músicas de Elton John para mostrar as passagens difíceis da sua vida, fazendo com que suas canções façam parte da história. Momento alto disso é quando ele canta Your Song para Bernie, seu melhor amigo e parceiro nas composições.

Taron Egerton deixa de uma vez a imagem de um ator comum fazendo uma belíssima interpretação, encarnando todos os trejeitos do artista, além  de mostrar a força do seu trabalho em cada fase de Elton John. Com isso, Egerton tem grandes chances de ser indicado ao Oscar de melhor ator no ano que vem.

Enfim, o filme é impecável, emociona, faz refletir.