Selma (Selma)

O filme é sim uma biografia convencional, mas isso não é demérito, já que muitos defendem que cinema é contar uma boa história, com boa direção, um roteiro eficiente e belas interpretações. E isso, “Selma” tem de sobra. Primeiramente é necessário repudiar a Academia por não ter indicado David Oyelowo (Luther King) ao Oscar de melhor ator, já que a sua interpretação é perfeita, pelos vídeos que vemos na internet do Martin Luther King, parece que é o próprio na tela, já que ele faz uma interpretação contida e ao mesmo tempo emocionante.Além disso, é um absurdo Ava DuVernay não ter sido indicada a melhor diretora, pois o filme tem belos movimentos de câmera, como quando o protagonista e seus companheiros estão atravessando a ponte a última vez, a câmera é perfeita naquele momento.
O longa conta a história, baseada em fatos reais, da passeata que Luther King organizou da cidade de Selma à Montgomery, no Alabama, pelos direito de votar aos negros. Vale ressaltar também o excelente trabalho do Tom Wilkinson (Presidente Lyndon Johnson), outra que se mostra boa atriz, o que não é novidade já que mostrou talento em “A Cor Púrpura”, é a apresentadora Oprah Winfrey. Aliás, o elenco todo está ótimo e o filme é, como já dissemos, convencional, mas ótimo e muito injustiçado neste Oscar, pois somente recebeu indicações a melhor filme e canção (“Glory”, do John Legend).
Com isso, o blog Viva o Cinema viu e postou a crítica de todos indicados a melhor filme no Oscar 2015.
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