• Avaliação Viva o Cinema:

Antes de mais nada, é preciso dizer que Sozinha é um filme que coloca os nervos à flor de pele. O longa é um remake do filme sueco Försvunnen. Mas o diretor desta produção disponível no Telecine Play,  John Hyams, faz um filme digno dos melhores road movies.

O roteiro é dividido por atos, o que o torna ainda mais instigante. No primeiro vemos uma clara referência ao clássico Encurralado, dirigido por Steven Spielberg. Ou seja, aqui vemos a protagonista, Jessica, sendo perseguida por um carro preto. Mas porque o longa lembra o filme de Spielberg? Simples, porque o stalker não é identificado. Exatamente igual o filme de 1971.

Contudo, a tensão começa a sua escalada no segundo ato. Então, o roteiro faz a tensão aumentando aos poucos, até o final, que é um ápice incrível.

Crítica | Sozinha (Alone, 2020) | Sangue Tipo B - Filmes de Terror

Mais sobre Sozinha

No segundo ato, Jessica já está sequestrada. E as cenas dela no cativeiro sendo ameaçada pelo psicopata são incríveis. Tem uma parte em que o sequestrador vai andando no cativeiro escuro e só mostra a protagonista encostada em uma parede somente com a luz de uma lanterna. Então, nesta cena e em outras deste ato, o espectador sente uma claustrofobia e toda agonia de uma vítima, que parece frágil.

E tudo neste filme é motivo de agonia, até um prego que Jessica pisa. Ou seja, a tensão não para em nenhum momento. A cena em que Jessica foge pela floresta e a câmera sobre e mostra do alto toda a imensidão e isolamento daquela floresta. Aqui é um dos momentos de maior tensão.

Sinopse: Após perder o marido, Jessica (Jules Willcox) parte em uma viagem de carro. Sozinha na estrada, ela é parada por um homem misterioso (Marc Menchaca) que a sequestra. Algum tempo depois, ela consegue escapar, mas acaba dando início a um jogo de gato e rato em um cenário hostil.