• Avaliação Viva o Cinema:

O jovem diretor Damien Chazzelle mostra mais uma vez seu brilhantismo, depois do excelente “Whiplash”, agora ele veio com um delicioso filme. “La La Land-Cantando Estações” tem referências a “Fama”, musical famoso dos anos 80, que já é homenageado na primeira e contagiante cena, feito com um plano sequência mostrando as pessoas abandonando seus carros no meio de um engarrafamento para dançarem. Além de “Fama”, outros grandes musicais homenageados são: “Amor, Sublime Amor”, “Grease-Nos Tempos da Brilhantina” e o clássico “Cantando na Chuva”. “La La Land” começa anunciando como se fosse Technicolor, que era a forma que os filmes eram feitos antigamente, aí já é uma grande homenagem aos clássicos da Metro.

Os protagonistas são Mia (Emma Stone), uma atriz que tenta fazer sucesso em Hollywood e Sebastian (Ryan Gosling), um pianista que quer perpetuar o jazz e também fazer sucesso na meca do cinema. Dois arquétipos típicos de Hollywood que se cruzam e se apaixonam. Fora isso, a fotografia e o figurino fazem parecer que a história é passada nos anos 50 ou 60, mas quando aparecem os carros e celulares, o espectador percebe que Mia e Sebastian vivem na Hollywood de hoje em dia.

Se isso não fosse o bastante, Ryan Gosling e Emma Stone estão perfeitos no longa, atuam muito bem e cantam perfeitamente. Gosling com uma voz muito parecida com a do grande Chet Baker.

“La La Land-Cantando Estações”  é daqueles filmes que dá vontade de você sair cantando alegre pelas ruas, um longa leve, muito emocionante e que merece sim todas as 14 indicações ao Oscar.

Imperdível.