• Avaliação Viva o Cinema:

O segundo filme da atual trilogia da mais cultuada franquia da história do cinema não decepciona os fãs, pois tem todo o tom nostálgico da trilogia original, iniciada em 1977, mas tem inovações que vão deixar o espectador acostumado na dicotomia bem X mal tão frequente na série, pois até os últimos minutos não tem como saber se a Rey e o Kylo Ren mudaram de lado no jogo das forças. O público presencia um inteligente e intrigante jogo mental entre os dois personagens.

Mas se você quer ver o sabre de luz, tem, mas menos dos que os anteriores. Porém, as cenas de ação são de tirar o fôlego. Este também é de longe o filme com a fotografia mais soturna de toda a franquia, mais uma inovação que merece aplauso. Mas não se preocupem, os robôs estão todos no longa, assim como o Chewbacca, além de criaturas novas que vem dá o tom de comédia que tanto é comum e agrada os fãs da franquia.

Enquanto “O Despertar da Força” foi totalmente nostálgico e quase uma cópia de “Uma Nova Esperança”, “Os Últimos Jedi” mostrou que a franquia tem sim fôlego ainda de sobra. O roteiro e a direção de Rian Johnson vieram acrescentar um novo frescor, que, convenhamos, a franquia estava precisando.

O elenco está perfeito, mas vale destacar Adam Driver (Kylo Ren), Mark Hammil (Luke Skywalker), John Boyega (Finn), Daisy Ridley (Rey) e, claro, a saudosa Carrie Fisher (Leia), que faz a sua última aparição na franquia, já que a estrela faleceu este ano. A propósito, “Star Wars-Episódio IX” seria todo dedicado a Leia, mas com sua passagem, não sabemos ainda o que virá no próximo longa.