• Avaliação Viva o Cinema:

Primeiramente, vale ressaltar que A Pior Pessoa do Mundo é o retrato exato dos millinials ou da geração Z. Ou seja, a geração que quer a felicidade completa, o relacionamento perfeito. E o diretor Joachim Trier retrata isso com maestria.

Para começar, o filme é dividido em prólogo, 12 capítulos e um epílogo. Como se fosse um livro ou até um conto de fadas. Pois é isso que Julie (Renate Reinsve) procura, mas acaba sendo confrontado aos poucos com o mundo real. Tem uma frase no meio do filme que define bem a protagonista: “”Bobcat (um personagem dos quadrinhos) é um gato selvagem em um mundo de gatos domésticos.” E isso é exatamente o que é Julie, uma mulher em busca da felicidade, que não quer ter filhos nem compromissos.

Além disso, tudo acontece no filme de forma natural, sem forcação de barras. Por exemplo, quando ela conhece Eivind (Herbert Nordrum). Ela penetra em uma festa. Ao vê-lo, senta do lado dela e começa um papo e os dois acabam se envolvendo. Ou seja, tudo neste roteiro vai fluindo de uma forma normal, sem atropelos.

A Pior Pessoa do Mundo', filme norueguês indicado ao Oscar, ganha data de  estreia no Brasil

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Emtão, outro aspecto positivo do roteiro é não ficar de moralismos. A busca do mundo perfeito de Julie pode ser através de uma traição. Ou seja, mais uma característica dos millenials, que focam sempre em um objetivo.

Mas como já disse acima,a maturidade vem através da vida real, dos sofrimentos. E o roteiro também mostra isso muito bem.

Sinopse: O filme narra quatro anos na vida de Julie, uma jovem mulher navegando as águas turbulentas de sua vida amorosa e lutando para encontrar seu caminho profissional, o que a leva a ver quem ela realmente é.

O longa foi indicado ao Oscar de melhor roteiro original e filme estrangeiro.