• Avaliação Viva o Cinema:

Antes de mais nada, o título é enganador, pois o Reino Perdido só aparece nos 40 minutos finais. Além disso, o filme não sabe como inserir o tema no roteiro. Prefere se perder em histórias e personagens paralelas.

É preciso dizer também que o roteiro é fraco, com grandes furos e acontecimentos que ocorrem sem motivo.

Então o longa tem Atlantis, ação, uma cena absurda que Aquaman e Orm lutam contra animais aleatórios. Para completar, tem piadas constrangedoras, como a da urina. Ou seja, é um grande imbróglio

Tem até o discurso ambiental do primeiro filme, mas isso é deixado de lado pelo próprio roteiro no final. Aquaman 2 tenta ser emocionante, engraçado, tem o básico de um longa de super-herói. Além disso, o roteiro também fala de família e vingança. Contudo não entrega nada direito, o filme não cativa nem emociona o espectador.

Reino Perdido e o final do DCEU

O longa faz uma abordagem genérica sobre super-heróis, ou seja, o espectador já sabe desde o início o que ocorrerá no final.

As passagens de Nicole Kidman, Dolph Lundgren e Amber Heard não são importantes e eles parecem mero figurantes.

A sinopse é Aquaman tem um novo confronto com o vilão, Arraia Negra. Só que desta vez um antigo poder pode ameaçar o povo de Atlantis e todo o mundo. O que faz com que o rei de Atlantis monte uma improvável aliança.

Contudo, Arraia Negra aparece com mais poder sem isso ser explicado no roteiro, já que o longa abusa do instante final.

Jason Momoa faz o trabalho de sempre, tentando ser engraçado, os outros atores são mero figurantes. O único que realmente parece entregar algo é Patrick Wilson (Orm).

As cenas finais e pós-créditos do filme encerram de maneira melancólica o Universo Cinematográfico da DC. O longa custou 200 milhões de dólares, mas entrega problemas na montagem e no CGI.

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