• Avaliação Viva o Cinema:

Confesso que quando li que iriam fazer um da Barbie pensei logo: lá vem mais um longa para ser caça-niquéis. Mas quando saiu informação que o filme seria dirigido por Greta Gerwig (Lady Bird) já me animei. Então quando foi divulgado que o roteiro teria participação de Noah Baumbach (História de um Casamento), tive a certeza que viria um ótimo longa e não me decepcionei.

Com uma abertura sensacional, com referências ao clássico 2001: Uma Odisseia no Espaço e a voz da genial Helen Mirren narrando, o espectador percebe nos primeiros minutos que está diante de um filme bastante criativo. Além disso, há referências claras a Grease, o clássico francês Os Guardas- Chuvas do Amor e O Show de Truman.

Greta e Noah entregam um flme, que poderia ser um besteirol, já que esta linha é tênue. Mas, muito pelo contrário, o filme tem críticas a nossa sociedade e o papel da mulher na mesma.

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O roteiro de Greta e Noah é feminista sim. Mas não fica na discussão vazia e provoca reflexões sobre toda nossa sociedade. Então não sobram críticas ao patriarcado e a eterna luta da mulher em se sobressai em uma sociedade como a nossa.

Margot Robbie (Barbie “estereotipada”)  consegue fugir com talento em não cair na canastrice, o que seria fácil com uma persongem como dela. Entrega uma interpretação eficiente e deixa para trás de vez a Arlequina. Ryan Gosling (La La Land) já havia demonstrado seu talento com a comédia e mais uma vez não decepciona. Seu Ken é responsável pelos momentos mais cômicos do filme.

Outro mérito do longa é o resto do elenco, todo afinado, entrosado. Nenhuma interpretação destoa no filme.