• Avaliação Viva o Cinema:

Antes de mais nada, é preciso lembrar que este é o primeiro Pânico sem a Sidney Prescott (Neve Campbell). Mas a personagem não foi um grande desfalque graças a Sam (Melissa Barrera) e Tara (Jenna Ortega). As duas atrizes conseguiram substituir muito bem o trio de protagonistas dos primeiros filmes da franquia.

Além disso, o filme conta com um dos prólogos mais criativos da franquia. O longa lançado no ano passado serviu como uma bela homenagem ao original de 1995, seguindo as mesmas premissas.

Contudo, este brinca com as regras não de uma trilogia ou com uma metalinguaguem, mas sim com as regras de uma franquia longeva. Ou seja, deixa o espectador na tensão de que todos, inclusive as protagonistas, podem morrer.

Este trailer feito por fãs de 'Scream 6' traz de volta Matthew Lillard e um  grupo de assassinos de Ghostface

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Além disso, também é o filme mais sombrio da franquia. Ou seja, a câmera sempre com tons mais escuros. Apesar de ser filmado em Nova York, a grande parte das cenas são feitas em lugares fechados, com planos também fechados. Com isso, o espectador sente uma sensação de claustrofobia.

As mortes também estão mais sangrentas do que nos longas anteriores e cada detalhe é mostrado.

Contudo, as cenas mais impactantes são, sem dúvida, as feitas no metrô. Inclusive o roteiro aproveita este momento para fazer uma bela homenagem a outros grandes clássicos do slasher como Sexta-Feira 13, A Hora do Pesadelo, Hellraiser e Halloween. Ou seja, a franquia se mostra mais uma vez orgulhosa de ser um slasher, um subgênero do horror que até pouco tempo atrás era olhada com desprezo pela crítica e pelo público de cinema.